quarta-feira, 26 de setembro de 2012

A Língua Brasileira de Sinais nas propagandas eleitorais

Imagem meramente ilustrativa
A “Acessibilidade nas Propagandas Eleitorais” vai ser tema de palestra na abertura do Banho de Comunicação da Faculdade Estácio Seama, na próxima quinta-feira, 27 de setembro. O assunto vai ser apresentado pela turma do 8º semestre de Jornalismo. O objetivo é sensibilizar os futuros profissionais sobre a obrigatoriedade do uso da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) no Brasil.

O Ministério das Comunicações, por meio da Portaria nº 310/2006,determina que a programação transmitida ou retransmitida seja acessível para pessoas com deficiência, atendendo à Lei 10.098, de 19 de dezembro de 2000 e ao Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004, alterado pelo Decreto nº 5.645, de 28 de dezembro de 2005. De acordo com essas diretrizes, a regulamentação de acessibilidade aplica-se à programação veiculada em serviços de radiodifusão de sons e imagens e de retransmissão de televisão que tem autorização ou concessão para usufruir destes meios de comunicação, sob penalidades que constam no Código Brasileiro de Telecomunicações. Ou seja, é obrigatório o uso da LIBRAS em propaganda eleitoral na televisão, por exemplo.

No decorrer da disciplina de Linguagem Brasileira de Sinais, os formandos do curso de jornalismo passaram a entender o tema e a observar mais o conteúdo dos veículos de comunicação locais. Segundo eles, durante o período eleitoral, no cenário amapaense, é comum assistir à propagandas políticas que desrespeitam as normas estabelecidas na Portaria do Ministério das Comunicações. Por esse motivo, preocupados com a inclusão de pessoas com deficiência, os acadêmicos aceitaram o desafio de multiplicar o conhecimento sobre o tema.

A professora de LIBRAS, Tatiana Jácome Tork, é a orientadora da atividade. Ela mostrou-se animada com a proposta que, além do conhecimento técnico, visa estimular o senso de responsabilidade social. “Por serem futuros profissionais de comunicação, têm a responsabilidade de promover aproximação entre as pessoas, sejam elas deficientes ou não”, disse a professora.

Texto: SeamaCom

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